SÓ ISSO...
Dizes que te domo...
Quando do prouver eu tomo,
Em prazeres tão singelos.
Saltam dos teus lábios em desatino,
Murmúrios repetidos,
Em tons de pedidos... Carinhos, que cedo.
Ao mesmo tempo e espaço que peço,
Em toques dispersos de mãos atrevidas.
Já não sendo mais vida, posto que sejam divinos.
Noutra dimensão nos pomos,
Demonstrando que já somos,
E estamos em novo mundo dileto.
Torces teu dorso em que declino,
Vorazes garras felinas em plexo,
Nesses gestos complexos,
Que para nós nesse instante... São tão simples.
Que esses laços afetivos,
Mesmo sendo tão efetivos,
Desfazem-se em gozo completo,
Apenas com um sorriso...
Que o refletir dos meus olhos se perde...
Em teu rosto tão leve... Só isso.