A PORTA ENTREABERTA
Ela, descuidada que era,
deixou a porta de seu coração
entreaberta...
Quando se deu conta,
já era tarde.
Havia entrado um amor daqueles
que causam ruínas...
que vem com força total
e por onde vai passando,
vai deixando o cáos,
a destruição.
Que maldade!
Viver é tão bom!
Ninguém devia conviver
com ausências,
com mentiras, desculpas,
com indelicadezas...
Que amor é esse?
Agora quer voltar a ter
seu coração livre,
solto, alegre, cheio de vida,
pleno de romantismo e de amizade
para poder voltar a sorrir,
o sorriso de quem se nega sofrer,
de quem nunca mais
deseja derramar
uma lágrima sequer,
por amor!