NÃO HÁ ALGO NOVO

Li, certa vez, não sei onde, que não devia assinar

Em baixo de um poema, pois toda obra já vive

Antes de se materializar.

Se pensamos algo novo, não há novo a se crear,

O novo que vem a lume, já foi velho em algum lugar.

O poeta quando fala, quando escreve o seu pensar

Quando no fundo da alma um poema vai buscar

Sabe que o verso já vive, na sombra do seu vagar

Nos caminhos que passou nas trevas que desvendou

À luz do filosofar.

Parado observa o mundo e a vida a se transformar

Evan do Carmo

13/04/2007

Rio de janeiro

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 13/04/2007
Reeditado em 16/04/2007
Código do texto: T448767