ARREBATA-ME...

Arrebata-me insano desejo,

Despe-me de todo o meu pudor...

Faz-me quebrar todas as correntes,

Liberta o grito que nunca ecoou...

A liberdade que me entregas é como um punhal,

Com ele posso ferir a insistente ausência...

Não me pergunto como tudo começou,

Não... não nadarei no lago da incerteza...

Arrebata-me insano desejo.

Frágil eu sei que sou,

Diante do mistério forte do destino,

Meus versos são puro,

Como o rosto sujo de um menino...

Vou buscando no hoje,

Que o amanhã me traga enfim...

O calor do abraço ,

Desse (nosso) "doido amor".

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 18/09/2013
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