A tristeza do jardineiro.

Onde estão os canteiros, as árvores, as flores que o jardineiro plantou ? Onde estão a arte da natureza e a felicidade colorida da paisagem? Passou uma onda de vento triste, furioso, atravessou o jardim e fragmentou tudo o que era belo.

O jardim... Este que sempre esteve a postos para socorrer a todos com suas sombras refrescantes, seus perfumes, seu colorido, sua alegria, está solitário. A bela paisagem de antes está caída.

É certo que a luz azul levará embora o pranto que escorre dos olhos dos arvoredos estirados pelo chão; porque hoje a vida que alegrava, coloria e dava vigor ao jardim, está fragmentada, se fora.

O jardineiro terá muito trabalho, mas mesmo triste, desolado, é certo que recomeçará e antes que os transeuntes "pisquem" os olhos, o jardim voltará a brilhar, pois sempre é tempo de recomeçar.

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 16/09/2013
Reeditado em 16/09/2013
Código do texto: T4484228
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