A tristeza do jardineiro.
Onde estão os canteiros, as árvores, as flores que o jardineiro plantou ? Onde estão a arte da natureza e a felicidade colorida da paisagem? Passou uma onda de vento triste, furioso, atravessou o jardim e fragmentou tudo o que era belo.
O jardim... Este que sempre esteve a postos para socorrer a todos com suas sombras refrescantes, seus perfumes, seu colorido, sua alegria, está solitário. A bela paisagem de antes está caída.
É certo que a luz azul levará embora o pranto que escorre dos olhos dos arvoredos estirados pelo chão; porque hoje a vida que alegrava, coloria e dava vigor ao jardim, está fragmentada, se fora.
O jardineiro terá muito trabalho, mas mesmo triste, desolado, é certo que recomeçará e antes que os transeuntes "pisquem" os olhos, o jardim voltará a brilhar, pois sempre é tempo de recomeçar.