Liberdade
Pulsa na veia mais forte
o sangue da paixão.
Sangue rubro, sedento
por justiça e liberdade!
Não importa os entremeios
Menos efêmera será a vida
Ao dar-se voz aos anseios.
Ó flor da liberdade!
Branca flor dos desejos meus.
Não sabes das tristezas!
Muitos me olham
e poucos me veem.
Em ânsias chorando
Clamo por ti.
Ó Liberdade,
Não sejas tardia!
É noite feita,
mas ao clarear do dia
venhas me dizer:
“Vá, és livre! Bom dia”.