AONDE ESTIVER O SEU TESOURO AÍ ESTARÁ TAMBÉM O SEU CORAÇÃO

A mensagem de Cristo Jesus foi lançada há mais de dois mil anos.
Um rapaz carpinteiro humilde,
a síntese no sentido do Ser,
sua humildade tinha o carisma de quem possui autoridade sobre seus pensamentos e no que falava.
Desprezava totalmente a figura do Ter:
- “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros
no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.”


Ele tinha em si a Faculdade, não da Terra, mas do Céu.
Viveu pouco o “Filho do Homem” neste mundo,
mas viveu o Espírito Santo em sua integralidade;
como previa o Pai Eterno, seu Ministério Profundo
o Filho renasceu para a Eternidade.
Não tendo nascido em faustidade,
também não foi sepultado em mausoléu - Jesus da Galiléia
e sim num sepulcro emprestado, por José de Arimatéia. 

Morreu da forma mais humilhante já conhecida,
mas esta forma foi pelo Pai, elevada honrada enaltecida,
“por todo aquele em que Nele crê 
não pereça mas tenha a vida eterna”.
Não ficou morto para sempre; ascendeu para o Céu ressurreto.
Nunca possuiu bens materiais, teve só doze amigos próximos 
e alguns amigos e amigas piedosos, 
que não o trairiam jamais nestes podia confiar.
Porém mesmo assim, um dos doze, O vendeu -  por dinheiro,
traindo o Mestre em secreto foi capaz:
Judas Iscariotes, traiu Jesus por trinta moedas de prata, 
 recebidas de Caifás.
Mas Judas, o apóstolo traidor – que Jesus já o previra em sua santidade, corroído pelo remorso, com uma corda se suicidou.
Foi direto a um despenhadeiro,
em uma árvore a amarrou por derradeiro
e para baixo se lançou.
Jesus não odiou
a Judas, Jesus perdoou
para ele não importou que fosse um traidor
ou um santificado que só possui amor.
Tinha Ele, Amor desde a uma prostituta a ser apedrejada
a quem disse:- “vá e não peques mais”,
até a uma mulher imaculada
ou seja, também um endemoninhado e agressivo rapaz.
À Jesus não importava: fosse um praticante de pilhagem, furto e roubo;
todos os que roubavam, e crimes praticavam.
Só o arrependimento e a Fé é que contavam.
Houve a ironia (para nós mortais terrenos) de ser
Ele colocado - um inocente
ao centro de dois ladrões,
Dele tão diferentes,
com intenções de que o povo o julgasse um criminoso.
Eis aqui neste momento, um exemplo de arrependimento eficaz:
O ladrão mais manso de alma
se arrependeu com razão,
de forma eficiente, calmamente,
enquanto o outro de mau coração
disse agressivamente:
-“Se tu és realmente o filho de Deus, salva-nos, e a ti mesmo”;

Enquanto o de melhor coração,
como se fosse sua derradeira oração,
disse: - “Mestre, lembra-te de mim, quando entrares no Paraiso”,
ao maldoso ladrão,
o que pedia o companheiro lhe causou riso.

Houve ali então, um arrependimento eficaz, também eficiente,
na acepção da palavra.
Aquilo que se passa na mente,
na alma, no corpo físico e no coração
de um pecador, aquele que erra,
(do grego- Metanóia – errar o alvo, de sua intenção)
querendo fazer algo, faz outra coisa,
ou intencionalmente de forma dolosa.
De qualquer forma é pecaminosa.
(Em vocabulário jurídico: pecar, cometer um pecado,
é cometer um erro, um crime, por um celerado
ou contravenção por alguém
feito algo de menor dano mas errado) 

Morrendo na cruz,
após ser torturado,
sofreu Jesus 
imensa humilhação,
foi xingado, cuspido, chutado e chicoteado,
uma massa de sangue aquela imagem,
aquele Inocente ainda diz:
- “Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem”.
São João, “O Evangelista”, cita em seu Livro a ternura com que Ele tratava seus discípulos, (e hoje a todos nós, seus milhões de modernos seguidores)
-“Filhinhos, hoje passais por aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo”.
“Filhinhos!" Notem o modo terno
de tratamento, que nos dispensa Jesus o Cristo nosso Salvador Eterno.
Seu amor por nós excedeu todo e qualquer entendimento humano.
Mesmo em pleno e sofrimento, que torturava a sua mãe
perante aquele horror,
muito além da contensão de seu piedoso, terno e maternal amor.
O que lhe importava era o eficaz arrependimento,
esquecendo a própria dor
envidou-nos a Fé, como boa semente em terra fértil,
sempre em nome de Nosso Pai,
o Senhor Deus;
da vida nosso Eterno doador.
Após os Homens da Terra por arrogância e soberba O matarem na Cruz,
a semente do Eterno
lançada há mais de dois mil anos, foi e continua sendo,
Nosso Salvador, a nossa Luz.
Foi de tanta amplitude a sua Verdade
e de renovadora novidade,
que os sacerdotes da sinagoga de Israel, por vaidade
e enciumados, da nova doutrina do Mestre; adeptos que eram das doutrinas e dogmas antigos,
ajudaram o povo e seus amigos,
a clamar pela morte de Emanuel: signo de  “Deus Conosco” que revestia Jesus, desde o começo de tudo que era o Verbo,
e o Verbo se fez carne incorporando o Filho de Deus:
– “Deus amou o mundo de tal maneira que deu a nós seu Filho Unigênito, para todos que Nele crê, não pereçam, mas tenham a vida eterna.”
O Messias que veio ao mundo em Israel.
Obra do Espírito Santo, anunciado pelo Arcanjo Gabriel,
concebido por Maria em Nazaré o pequenino,
e em Belém nascendo, Jesus o menino.
“Quando Jesus Cristo nasceu em Belém, um Anjo de Deus apareceu, e disse aos pastores que estavam tomando conta de seu rebanho de noite:
- "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os Homens,
a quem Ele quer bem."
(Lucas – 2:14)”

II
Os  hipócritas fariseus 
das sinagogas, e os seus oficiais, sendo todos sacerdotes,
em quem criam os judeus,
estes açulados pelos membros do sanedrim pediram a morte urgente de Jesus pelo suplício da Cruz.
Levaram ao palácio de Caifás, o sumo sacerdote ; manietado Jesus.
No pátio, grande alarido! Com prévia inquirição apressada, sendo noite; o regulamento
imperial romano, e, do povo o conhecimento,
que:“se não fosse com o sol e a claridade, não teria validade,
o julgamento.”
Antes O levaram ao governador,
muito cedo batendo-lhe à porta, ao princípio do alvor.
Queriam a assinatura do dirigente,
que em meio aquela gente,
sem formulação de um crime existente,
sem formulação protocolar
recusou-se a assinar.
Os sacerdotes irados,
conclamaram uma guarnição da centúria romana.
Escoltaram Jesus amarrado,
qual fosse Ele um criminoso capturado,
o qual a Pilatos - o Pôncio –, foi levado.
O Pôncio, que aos Judeus governava,
diz à raivosa massa humana:
- “Não havendo crime neste homem, de seu sangue,
as suas mãos ele  lavava.”
Os sacerdotes do clero fariseu,
que compunham o sanedrim, com a grita do povo judeu:
- “crucifica-o, crucifica-o”,
demonstraram crueldade, vendo Pilatos hesitar
e sua esposa também pedira, para Jesus libertar.
Pilatos hesitando mediante a clara inocência do presumido infrator,
o pontífice judeu, acusou Jesus de blasfêmia, por dizer-se Salvador.
Pilatos não viu nisso verdade, muito menos um ato criminal
que pudesse às leis romanas valer a acusação
e levá-Loa uma sentença fatal.
Para isso Pilatos era um “Pôncio”, um dirigente romano estatal.
Envia Jesus por ser galileu, ao rei Herodes Antipas, que se achava em Jerusalém.
Sendo rei da Galiléia, teria jurisdição sobre Jesus,
que fora nascido na Galiléia em Belém.
Tudo fazendo Pilatos para livrá-Lo da cruz.
(Lc. 23.7:11)
Mas tudo já estava escrito no Céu, em letra bem forte, porque Antipas, no entanto recusou jurisdição.
Mas contrariando as evidências da inocência do Cordeiro, que iria à morte, o clero judeu e o povo era a mais certa e veemente maldição.
Pediam insistentemente a Pilatos para mandar Jesus à crucificação.

Na quarta tentativa de Pilatos, para salvar o Mestre, das mãos sanguinolentas daquele povo cruel, e de índole diabólica das mais violentas, propôs libertá-lo pela Páscoa, seguindo a tradição
e ao que lhe era facultado.
Prevendo que fosse talvez possível, uma troca de prisioneiro, oferecendo um já condenado, criminoso contumaz,
libertando a Jesus cuja alma era de Deus o Inocente Cordeiro, e em seu coração só existia a paz,
do Filho de Deus Verdadeiro. para o povo e o príncipe dos sacerdotes escolherem: a Cristo ou assaz
marginal; toda uma multidão de furiosos preferiram o Galileu matar.
Para surpresa de Pilatos
pediram para soltar Barrabás,
e preferindo a Jesus assassinar.
Foi - nessa execução - um assassinato, percussionado pela covardia e fraqueza de Pilatos pois sabia que Jesus era inocente. Não havia prova de crime contra Ele.
Pilatos simplesmente abriu mão de evitar um assassinato
em vista os sacerdotes ameaçarem levar o fato
a Cesar. Então Pilatos
abriu mão de Jesus, entregando-o aos ímpios e hipócritas das sinagogas. (Mt 26,47 - 56; Lc 22.47 - 53; Jo l8.2 – 12)
Aos maus, pouco importa quem morrerá, para glorificar
a soberba e covardia,
o que mais desejam é livrar-se
de quem possa revelar em seu meio a tirania.
Por estarem ensoberbados carregando a Lei na fronte,
não viram em Jesus Ingente que da Vida e da Luz é a fonte,
e a mais intensa harmonia.
Não descansaram os arrogantes doutores das sinagogas de Jerusalém, enquanto não mataram seu oponente pensando extinguir seus ensinamentos.
(Mt 27.32–56; Lc 23.33–49; Jo 19.17–37)
O chicotearam, cuspiram e chutaram, cravando-lhe na cabeça,
de espinhos uma coroa,
cobriram sua fronte
com sangue e ferimentos dolorosos, imensos, o deixaram expirando em uma cruz em sofrimentos intensos.
(Mt. 27.27-31; Mt 27.32-56; Lc 23.33-49; Jo 19.17-37)
Jesus não morreu pela tortura ou pelo conjunto desse tormento, quando o crucificado não resiste mais o esforço para respirar,
o peso de todo o corpo aguentar,
ao se dobrar o ar rarifica nesse momento,
levando à morte na mais atroz agonia.
Morreu horrivelmente, faltando-lhe o ar, por asfixia.
Tudo isto presenciado por poucas pessoas, além dos soldados romanos de guarda. Alguns dos discípulos também ficaram e o apóstolo João testemunhou
o fim do Mestre, quando este expirou.
(Mc 15.36-37)
Nesse momento os discípulos presentes ficaram desconcertados.
Ouviram um sacerdote pedir aos soldados,
para que fossem a Pilatos requerer a ordem para quebrar as pernas dos condenados,
para que não demorassem a morrer invadindo o dia de sábado.
Ao voltarem executaram a ordem quando aos dois ladrões agonizantes,
mas Jesus foi poupado
por já estar morto.
João viu o lado de Jesus quando foi furado
pela ponta de uma lança de um soldado.
Os inimigos não tinham muita certeza da morte e Jesus,
na cruz do calvário
não quebram suas pernas mas furaram o corpo com uma lança,
de onde saiu sangue e água, esta acumulada nos pulmões.
O discípulo João se prostrou consternado.
(Jo 19-34)
Nas vésperas do sábado, José de Arimatéia,
discípulo oculto de Jesus, homem rico, e membro do Sanedrim, e que não havia consentido na condenação de Jesus,
(Lc 23.51)
quando soube de sua morte, pediu o corpo e sepultou-o, em um sepulcro aberto na rocha onde ainda ninguém ainda tinha sido posto.
No primeiro dia da semana, bem cedo, umas piedosas mulheres de Galiléia foram ao sepulcro para ungirem o corpo de Jesus e, prepará-lo para o sepultamento definitivo.
Lá chegando encontraram-no vazio.
As primeiras mulheres foram avisadas por um anjo que Jesus era ressurreto,
(Mc 16.1)
Outro grupo de mulheres, a quem cabia também a preparação dos corpos, como faziam a parentes ou amigos, sendo seguidoras do Mestre,
era composto dessas mesmas mulheres mais Joana e demais outras mulheres
(Lc 24-10)
Viram, elas o sepulcro com a pedra da entrada revolvida
e o sepulcro estava vazio
(Jo 20.1,2)
Todas as pessoas, sendo elas mulheres que vieram após, em demanda ao sepulcro desta vez encontraram dois anjos que as avisou que Jesus havia ressucitado, foram então avizar os onze apóstolos de todas essas coisas ocorridas:
O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO
(Mt 28.9-10; Jo 20.3-10; Jo 11-18; Lc. 24-34; 1.Cr. 15.5; Lc 24. 13-35; Tomé, 36.43; Jo 20. 19-23)
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 07/09/2013
Reeditado em 20/03/2014
Código do texto: T4470609
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