Paradígma

Com infinita grandeza, vejo a vida e o quanto me sinto pequeno diante dela. Feito ave com asa machucada, que não consegue levantar voo. Com os pés plantados no chão da minha insensatez, querendo estar no ar, a favor do vento. Fugindo da maldade humana se acotovelando na minha consciência. Queria ser menos racional. Uma planta talvez, que espera pela chuva, para saborear cada gotícula d'água e dilui-la em versos. Agarrar com as raízes os sobreviventes dos versos. Matar a sede da minha consciência, e ser uma uma flor... Quem dera ser uma flor, de pétalas brancas feito alma de condor...Talvez o mar, oferecendo o corpo e lambendo areia. Uma estrela que não é visível no planeta terra, passando pelos anos, perdeu o brilho. Uma hera ou quiçá o voo de borboleta, sobrevoando jardins. Longe, bem longe de mim. Como se na ausência de não estar em si, estivessem as soluções.

Tony Bahi@.

Rio de Janeiro, maio de 1994.


¨                         ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Ïnteração & Sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Força que me arrasta ao sono,
Como se houvesse nele, a luz...
Quem sabe o sonho quebre a cruz,
Que pregaram esse cão sem dono.

Jacó Filho

Gratidão mestre Jacó, Saúde e paz, sempre...tony.
Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 06/09/2013
Reeditado em 10/09/2013
Código do texto: T4469869
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