Vai, meu bem.

Queria muito te desejar boa sorte. Boa sorte na vida, nos estudos, nas viagens, nos filmes, nos livros. No amor.

Quando, um dia, nos vermos de novo, vou querer saber como está sua vida. Vou querer ver sua coleção de Moleskines e Cíceros. Seus textos neles escritos. Vou querer saber como foi sua viagem pra Paris e quais livros comprou lá.

Vou querer que recite algumas frases em francês, porque, convenhamos, a língua francesa é linda - saída de seus lábios, então... Quiçá tocar uma música em francês ao violão. Pode ser "Quelqu'un m'a dit" ou alguma do Bensé, o que acha?

Vai poder me contar como é andar nos ambientes que Woody Allen eternizou em Meia-Noite em Paris. Mostrar as fotos tiradas de sua La Sardina - aquelas fotos que emanam felicidade, sabe?

Mas posso contar um pouco sobre mim também. Mostrarei os presentes que comprei a cada aniversário teu que passou. Ah, e os cartões estarão sem erros de português. Juro. Juro juradinho.

Ao fim da conversa, só vou desejar que ela não tenha fim.

Continue sendo aquela menina com uma flor,

que ama cookies de Macadâmia

e aquele doce feito de leite condensado.