Fora do casulo, as asas.
Fechou os olhos na esperança de enxergar o lado cabível do quesito sentir.
Muitas vezes abriu-lhe a vida um sorriso enigmático e entre dentes ela compreendeu a parte fantasia que alimentava a sua realidade.
Cresceu. Caiu. Furou furacões. Antes menina, hoje mulher despertou a porção desandada da ingenuidade de seus desejos e mais sapeca descobriu, o sonhar é uma caixinha de surpresas aberta em dias chuvosos; cabe a quem ousa imaginar o impossível.
O mental é um sino a alertar para o que na verdade não é e continua sendo quando as janelas estão abertas para o atrevimento do vôo.