“Expectativas”

Uma tremenda ventania,

A noite estava muito fria!

Com o corpo encolhido

Por debaixo do cobertor

Eu tentava dormir.

A escuridão me assustava,

As janelas batiam com a

Força do vento, as cortinas

Brancas se mexiam como

Em um passo de dança.

De repente, passos na escada!

Senti que alguém se aproximava,

Algum objeto caiu. Algo pesado!

Não consegui definir, tomei

Coragem e me levantei, abri

A porta devagar, Tudo muito

Escuro, nada conseguia enxergar.

Havia apenas um feixe de luz

Que vinha de uma porta

Entreaberta no final do corredor.

Meu coração desritimado, com

A claridade que agora me alumia,

Sem entender, bastava-me esperar

O por vir do inesperado.

A escuridão já não me atormenta,

Agora; só a expectativa...

Que tal luz me venha responder?

Que seja então breve minha ansiedade.

O frio ainda me atormenta, minha

Mão tremula tateia em busca de

Algo a que me apóie. A luz, um sinal,

Uma inesperada dádiva divina.

Um jubilo para minha alma, outrora

Aflita, agora; o regresso da alegria.

Sinto-me honrado por escrever com a poetisa Marinez Novaes.

Beijo em teu coração querida.

Joel Costadelli e Marinez Novaes
Enviado por Joel Costadelli em 04/09/2013
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