Ritual

Oh, Lord

Não permita esta sorte

Ao poeta que cansou

Poeta de mãos benfazejas

De olhar doce e profundo

Oh, Lord

Não permita

Mas o poeta cansou

Acendamos uma vela

Enxertemos suas veias de quimeras

Mas não permita, oh Lord

Que o poeta canse

Para o bem da poesia

Da vida e da fantasia