Dilema do eu te amo.

Quis falar demais, naquele momento um impulso berrou em mim, mas em meu pensamento, me contentava em sussurrar apenas aquelas três palavras tais. Frase tão serena quando ecoa, mas quando cala, traz, todo um dilema.... e a gente não fala....

Aí, sinto pena de mim, por deixar que tão fraco consenso me domine. Por enfiar minha cabeça no buraco e me esconder, assim como todo aquele que teme se perder por amor, compactuo do mesmo crime.

Espero do outro a reação, vou seguindo assim, meio torto, meio são, jogando o mesmo jogo porco da dominação. Não posso demonstrar a fraqueza de amar em tão poucas linhas, é preciso conhecer o personagem mais a fundo. Contento-me a amar no submundo do tempo, incólume, meu amor a cada dia mais atento, difere realidade de fantasia é quando percebo, afundado em melancolia , que perdi o momento.

Raphael Moura
Enviado por Raphael Moura em 02/09/2013
Reeditado em 06/10/2013
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