o ouvir semi-silencioso do segundo andar
a face treme ao ouvir, se liquidifica, já não escuto pelos ouvido, mas transpiro o inspirar da pele, o que absvordo de suas palavras não significa nada mas tremula no meu corpo, me leva, me compreende, aprendi a pensar já não mais com o cérebro, vivo um pensar cutâneo, um sentir de epiderme, um respirar palavras e joga-las instantaneamente sobre meu pescoço, que arde, dói e incomoda. A dor que tu me transferes, não é entendida, mas a carrego em minhas costas, para que doam, para que se tornem minhas