Brevemente.

Eu tomo um café noturno.

Porque passei a madrugada escrevendo, e um único cigarro divide o espaço, no meu pulmão com o ar lilás cinzento do anoitecer.

Eu já não me preocupo mais, com o que vai ou não vai acontecer.Eu fico circulando em torno do que eu tenho que fazer.

Eu dei uma pausa, porque o cigarro paralisou as minhas artérias. E eu sinto tanto prazer em poder estar aqui, dizendo coisas à toa.Como faço em certas noites turbulentas, que não encontram eco.

Eu me seguro em um ponto onde eu posso ter a alma leve. Porque nada me obriga, tudo sempre foi e sempre será breve.

Lilian Lourenço
Enviado por Lilian Lourenço em 01/09/2013
Reeditado em 01/09/2013
Código do texto: T4461380
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