Inspirado em "Intrepidez"
da poetiza: Arana do Cerrado
Renascimento
Quando sombras perdoam, Luz aparece...Mas intensa que brilho de diamantes, lapidados pelos olhos da vida. Navegando em tuas águas marinhas em todos os tons de lilases, nado, mergulho, até perder o fôlego. Volto à tona, infelizmente. Queria morrer lentamente nesse cesto de avencas, entre cachos de uvas, que plantas em teus cabelos furta-cor. Devolvo-lhe todos os tons que me emprestaste com tuas pequeninas mãos, suaves e doce feito mel, no mel que deixas na poesia. A luz que alumia meus olhos, apagou e acendeu...Sinto tua presença e teu toque provocando orgasmos em meu pescoço. Abra a porta, o barulho que vem do lado de fora, vai calando sentidos e multiplicando-se em silêncios eternos, onde ouvidos passam longe. Tudo é efêmero, até mesmo campos de girassóis. Antes de subires degraus, ofertar-te-ei Óstia, estaremos pálidos feito a tez branca do dia, arrombaremos comportas e fresta de Luz, nos engole.
Tony Bahi@.