Meu ser

Na velha e antiga sacada da casa estava eu toda inquieta

Observando as casas velhas gasta com tempo

Seguindo de muitas lembranças, meus olhos presos no mundo

Minha alma só!

Busco o presente silêncio na guarida do meu amor,

Amor fracassado... Amor indefinido busca que desconheço.

Estou só novamente caminho sempre no nada

Pelo descontentamento que me abala

Pela morte que levara o meu amor

Amor que me vestiu...que me deixou quimeras

Nas estranhas do meu tempo

Sou eu do outro lado da rua

Gritando bem alto

Em vastos sentimentos de dor

Estou só novamente na inquietude da noite

Nesse tempo de guerra em que se encontra o meu coração

Pareço mais uma criança inocente na rua, perdida

E novamente grito pedindo por socorro

Nenhuma alma responde neste inverno rigoroso

E na calada da noite adormeço em rios

Com medo desta tempestade que afronta o meu ser

Grande amigo poeta CHINXOLA. Obrigado pelo carinho e pela beleza de sua linda interação! Sinto-me honrada pela sua presença.

Um grito no silêncio

O socorro está a caminho

No mesmo momento propício

O longe agora é pertinho

A tempestade foi um sacrifício

Mas devolveu-lhe seu ninho

Já não há precipício

Somente resta amor e carinho