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Para te amar,foi que

Deus me trouxe aqui

Para os frutos do amor

me deixar possuir.

E ao desabrochar as rosas

não deixar sobre o chão cair.

Colhemos todas pétalas

e até as que o vento levar

só para de dar.

Porque o que me move

é um verdadeiro amor.

Amor sem limites está

em qualquer lugar

do mundo onde quer

que seja que se está.

Tudo que me importa é

que eu não esqueça Te amar eternamente foi um acordo que fiz

com o meu destino

Com o meu caminho bem traçado

Em linhas fortemente amarradas aos trilhos de um trem

Um trem que sempre passa na mesma estação

Nunca para , sempre segue em frente com você a bordo

Parei de brigar com o tempo , de me estapear com o vento

Decidi não enfrentar mais a tempestades das minhas lágrimas

Se chove aqui dentro , que chova , não abrirei o guarda chuva do bom senso

Em falando em bom senso , isto é algo que deixei de ter faz tempo

Te amar eternamente foi um acordo que fiz com o meus destino

Com o meu caminho bem traçado

Em linhas fortemente amarradas aos trilhos de um trem

Um trem que sempre passa na mesma estação

Nunca para , sempre segue em frente com você a bordo

Parei de brigar com o tempo , de me estapear com o vento

Decidi não enfrentar mais a tempestades das minhas lágrimas

Se chove aqui dentro , que chova , não abrirei o guarda chuva do bom senso

Em falando em bom senso , isto é algo que deixei de ter faz tempo

Te amar eternamente foi um acordo que fiz com o meus destino

Com o meu caminho bem traçado

Em linhas fortemente amarradas aos trilhos de um trem

Um trem que sempre passa na mesma estação

Nunca para , sempre segue em frente com você a bordo

Parei de brigar com o tempo , de me estapear com o vento

Decidi não enfrentar mais a tempestades das minhas lágrimas

Se chove aqui dentro , que chova , não abrirei o guarda chuva do bom senso

Em falando em bom senso , isto é algo que deixei de ter faz tempo

Simples como 1+1

Claro como água

Certo como chuva de verão, que vem no fim da tarde e logo vai embora

Batalhar contra as próprias vontades internas

Apenas me trás mais tristeza

Então irrevogavelmente decidi...

Assinei um contrato com meu destino

Eu assinei e ele também

Assinado e sacramentado perante minha saudade...

Simples como 1+1

Claro como água

Certo como chuva de verão, que vem no fim da tarde e logo vai embora

Batalhar contra as próprias vontades internas

Apenas me trás mais tristeza

Então irrevogavelmente decidi...

Assinei um contrato com meu destino

Eu assinei e ele também

Assinado e sacramentado perante minha saudade...

Simples como 1+1

Claro como água

Certo como chuva de verão, que vem no fim da tarde e logo vai embora

Batalhar contra as próprias vontades internas

Apenas me trás mais tristeza

Então irrevogavelmente decidi...

Assinei um contrato com meu destino

Eu assinei e ele também

Assinado e sacramentado perante minha saudade...

de seguir em frente

e levante a cabeça

e os desafios que a vida

nos trouxe contigo eu vença.

O amor será mais forte

e fortalece nossa união

como o sol que nasce

nas manhãs de verão.Em primeiro lugar, peço desculpa pela minha ausência neste blog, mas, por vezes, os rumos da vida tornam impossível omnipresença. Em seguida, deixo um texto escrito sob pressão, durante o meu teste de Psicologia. Espero que gostem, um bem haja a todos!

O que é o amor e o que é que significa? Uma viagem de descoberta pelo abstrato da mente, um sonho que passa do filtro do irreal, uma gota de água expandido pelo mar da imaginação. Uma força? Uma tempestade? Ou uma brisa suave, um vapor esquecido do vento? Uma energia frenética a correr na artéria aorta, um devaneio mental que se transforma no bater pulsante e sincronizado do coração. Pum… Pum… Pum…

O que é o amor? O que é que significa? Um jardim de rosas preparado pelos deuses do Olimpo ou pelos anjos celestiais. Uma cidade edificada por duas pessoas, com enormes edifícios, arranha-céus, com muralhas de mármore, quartzo e outras pedras preciosas. Inquebrável, inabalável. Um sorriso que já saiu e que permanece.

Maior que isso. Um globo, um universo em expansão, em chamas, o cosmos a arder nos meus olhos, diretamente para o coração.

É isto o amor? Ou é algo indecifrável? Um hieróglifo egípcio, uma equação impossível. Uma incógnita por descobrir parada na reta de números reais. A força do infinito concentrada no toque, no abraço de duas pessoas. Uma comunhão de sensações, sentimentos. Sentidos em êxtase que não se preocupam com o porquê nem com mais requisitos.

Uma fração do relógio, o tempo indefinido. O vácuo, o inimaginável. A indefinição, a indeterminação mais conhecida por todos nós.

Se é o vácuo, como sabemos o que sentimentos? Se é o desconhecido, como saber dizer ‘’Amo-te’’?

Amor. Noites calmas, estreladas e de lua cheia. Madrugadas frias, frenéticas. Tarde quente, azul do céu. Amor. Um mergulho no abismo, o decifrar o indecifrável. Uma definição de tesouro, trancada a sete chaves nos confins da terra. Uma definição aproximada por metáforas, tal como todo este texto. Palavras. Simples. Conceitos pouco concretos, termos ainda mais abstratos. Andar à deriva. Saber o caminho a seguir ou navegar por entre o nevoeiro.

O que é o amor e o que é que significa? Uma estrela de neutrões, um colapso astronómico. Dois mundos que colidiram e partilham as suas atmosferas pacificamente. Uma união entre duas estrelas, dois átomos.

Escrevo-te porque não sei. Ou porque sei que não vais ler. Ou porque qualquer fragmento deste papel possa aparecer no teu rumo de vida. Não sei porque escrevo, não preciso de saber. Sinto-me doente ou então com uma bruta ansiedade sobre os meus ombros. O coração faz curtas diástoles, com pouco tempo de repouso. Está frio, não está?

As luzes da minha rua ofuscam-me a visão de uma imperfeita noite e eu mantenho-me ansioso e com a necessidade de expelir uma Revolução Industrial que dentro de mim se despoleta.

As lembranças são feitas através de flashbacks repetidos, demorados e contínuos no tempo, como uma função afim.

Sinto-me num infinito de abcissas soltas nos números reais. Qual é o fim? O infinito? E eu o que sou? O infinito?

Prendo-me novamente em questões matemáticas, a maior parte delas sem o mínimo raciocínio lógico. Nem o amor é lógico. Nem eu sou lógico. A mente, outrora dominada pelo meu hemisfério esquerdo, vê-se agora numa fase impulsiva e extravagante da sua existência. Não penso. Custa pensar. Ou se pensar volto a perceber na realidade ilusória na qual me encontro, a mesma realidade onde tu és um elemento presente.

Lembro-me de ti como se ainda hoje de manhã me tivesses acordado com um beijo agreste. Lembro-me de ti como se ainda fosses parte da tatuagem que outrora fiz. Passo a mão por ela e lembro-me do contacto estonteante entre os nossos corpos, um contacto que se calhar nunca existiu. Ainda me debato sobre a diferença entre a realidade que vivo e a realidade que sonho. Volto-me a lembrar da tua silhueta, a tua leve silhueta. Lembro-me do que sempre quis. Amar-te.

E ser o teu corpo e o meu um só. Sentir-te. Sentir o calor do teu corpo nas minhas cruas mãos, mortas agora pela extrema actividade cerebral. Contornar cada detalhe harmonioso e saborear o teu frenético êxtase revolucionário.

E mostrar-te o que sou e partilhar o meu universo estrelado contigo. Cumprir a lei da reciprocidade e vivermos alados da lei gravitacional. Deixar-nos reger por leis físicas, universais e dogmáticas. Sermos um e conseguirmos desvanecer qualquer erro paradigmático.

E amar-te novamente e saber que me pertencias naquele momento. O momento do espaço, a nova abcissa irreal onde tu existias. Desejo regredir para lá, mas mantenho-me preso pela inércia. Lembro-me das Leis de Newton e até elas me lembram de ti.

A função cuja variável é o tempo avança, exponencialmente ou racionalmente, não sei, mas avança. E tu não estás. Desliguei os meus sentimentos como um interruptor (pudera ser possível). Tornei-me frio e daí a não sentir a gélida temperatura que faz lá fora. Não conseguia sentir, mas se sentisse, sentia que já te tinha perdido, que eras areia e passavas nas fendas das minhas mãos. Sentir-me-ia perdido, sem salvação como se tudo se prendesse àquele momento: o teu corpo salgado de cloreto sódico e a minha vontade de te fazer minha.

E o sal invade a minha boca. Os meus músculos deixam de ser rígidos, talvez pela excessiva entrada de sódio ou por me confrontar com a verdadeira realidade. Surgiam novos compostos inorgânicos no meu sistema cardíaco. A ansiedade e o êxtase percorriam a minha corrente sanguínea e a vontade de te voltar a ter emancipava-se por todas as minhas inúmeras células eucariontes.

Debruço-me novamente no espaço em ordem ao tempo. A função que nunca conhecera. Desejo o teu voltar. Regressa! Era tarde.

Perdi-te ou ainda estás aí? Não sei, já faz tarde e o muro da minha casa desvanece com a água da chuva. Porque não vens? A hora passava metodicamente e a saudade aumentava exponencialmente. A tua falta fazia sentir-se no meu sólido olhar. Chove lá fora.

Onde estás? Porque demoras? O sabor do teu sal desaparece dos meus lábios. Sabe a ferro, sabe a nada.

Por isso, volta. Volta! Necessito do teu calor. Ou calor que não senti. Mas volta e faz-me renascer das cinzas, deixando ferver esta ânsia. Volta e contraria toda a lei metafísica em que acreditas.

Já te pedi para voltares. Pela noite. Arrasta os teus pés descalços no mármore frio da noite. Volta porque preciso. Volta e apaga a luz.

Volta, porque ainda é tempo de descobrir o x da minha equação.

É isto o amor?

Autora fatimacoelhosoar

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 29/08/2013
Reeditado em 22/05/2017
Código do texto: T4456610
Classificação de conteúdo: seguro
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