BRUXAS
Em torno do caldeirão
Elas mexem os risos
E as paixões,
São maduras
Mas ainda crianças,
Livres na alma
Presas no coração,
São jovens, são velhas
Ou sem idade,
Partilham e compartilham,
Ora ouvem, ora se calam,
Mas chamam
O passado e futuro,
E hoje, no presente
Tramam e reclamam
O que é seu,
O que sempre foi
Mas que fora tomado
Por alguém tão frágil
Por alguém tão seu
Que nasceu
Das entranhas de
Qualquer uma