Anotações sobre uma mente doentia – Parte 1.

Falo direto contigo em minhas palavras doentias soltas por você, solidão, meu relógio parou acabou a minha bateria o que é o tempo?

Ficar o dia todo em casa; piscina, álcool, cigarro, comida e frescor teu mamilo em minha boca, vou até o fim me afundando em pequenas emoções meu instinto é impetuoso, mas ainda é fraco não sigo regras eu as detenho sou apaixonada e descompromissada com a arte, não tenho idéias por isso sempre escrevo em palavras soltas.

Não sou educada e nem intelectual digo quase doente mental, mas não vou mudar a mudança me entedia, a lua nos meus pés o chão na minha cabeça e uma leve brisa no meu olhar, na minha bagunça eu me arrumo. A minha pior metade vem agora na deteriorização dos meus pensamentos, o que me move é essa insana vontade de transmitir dentro da arte dentro da arte o que não se pode enxergar, por isso ainda continuo calada eu odeio a hipocrisia e vivo nela.

vou de encontro a tudo que eu não gosto e continuo vivendo, emaranho minha vida á arte e faço o que bem entender, chega de conflitos já me entreguei e mantenho relações sexuais com a arte todos os dias essa arte impressionista e ninfomaníaca na expressão do meu olhar, é tão surrealista ter orgasmo assim, as idéias florescem já não se estou misturando talvez seja só meu romantismo, meu cinzeiro esta cheio vem que eu estou dando bandeira, ah eu não mereço perdão mas também não peço desculpas.

Eu não sinto mais dor acho que o câncer já foi embora, pretensão a certeza de morrer antes dos quarenta anos e não sei qual rumo tomar, hoje tento rabiscar alguns quadros pra depois quebrar os cavaletes pura linguagem visual ainda é cedo.

São 4:00 da manhã continuo esperando o sol com o meu copo de whisky pensando sobre o inventor da roda, mas amanhecer bêbadas todos os dias com a caneta e o papel só quem estar pronta pra amar, terapia de vidas passadas, anotações sobre uma dor horrível no lado esquerdo do cérebro.

O gosto amargo que tenho quando escrevo isso ninguém se importa a única defesa que tenho é o meu conhecimento, ah minha menina levantou a cama ainda esta desarrumada, acho que vai embora, é cedo são 6:00 da manhã desperdício não há lembranças minha tristeza é valida pelo o momento que atravesso ainda sou um feto ordinário esperando um aborto provocado pela a loucura e a violência, a miséria e o devaneio.

Chega vou dormir ao lado da minha deusa “Maia” ou será “Inca” não sei, esquece tudo é arte mesmo.