Da varanda olha a vida, pensa o tempo que passou. Curando assim as feridas que a saudade deixou. O rio leva à distância com as marcas desse tempo. As águas correm corridas, como correm o pensamento. Sem pensar numa saída, para acabar com o lamento. O sol derrama-se aos poucos, trazendo uma nova noite. Nem é preciso dizer que a saudade é um açoite. Desses tempos vividos apenas resta agora. De um amor que já ido, borbulha assim toda hora. O vento leva as folhas que restaram do jardim. Levam também as pétalas daquela rosa carmim. Na madruga adentro manda a saudade embora. Pois que já vem no vento um novo amor sem demora.
Regina Madeira
"imagem do Google"
Amigos Recantistas, estou indo ao trabalho. Retorno na quarta-feira se o Pai achar que posso.
Fiquem também com Ele porque dividimos o mesmo Pai.
Abraços carinhosos