Jazes
Jazes aqui em minha alma as tuas lembranças;
Ainda não sei se quero resgata-las para novamente.
Ignoremos o passado vivido, sorrisos e lágrimas de um mundo proibido;
Sabe não quero arriscar a muito há se perder corações a ferir.
Ouça não há certos ou errados nesta história;
Nada mais a fazer nada mais a dizer apenas um ponto final.
Das coisas vividas tudo passou, não repassemos o amarrotado;
As vezes é bom deixar guardado, aquele terno que nos fez fardados;
Não é demais em dizer que guardemos os fardos também.
Tentemos deixar no passado, os papéis de seda amassados.
Aqueles tinham versos rabiscados de sentimentos não publicados.
Saiba que aqueles versos não terminei e nem mais os escreverei...
É assim tem de ser assim;
A ave sofre para a pena cantar versos com tinta.
E embora tão cheio da dor e tão triste.
A pena se faz gorjear tão lindamente como o pássaro que sofreu.
Acho que isso se dá por que toda pena leva uma gota do sangue...
Do pássaro que a cedeu...