“CÂNTICO”
Deixa-me estar assim
Diante de ti e amar-te
No antigo silêncio;
Olhar tua face verdadeira
Entre sol e estrela
Entre mar e terra.
Deixa-me ler nos teus olhos
A marca dos mil caminhos percorridos
Pressentir teus segredos
Sem sabê-los,
Dar-me toda em amor silêncio,
Prisioneira da tua verdade.
Escuta:
Quero dar-te outra ternura
Que não as das mãos...
Ou das palavras,
Uma ternura que, como o vento,
Venha de tudo,
E de nenhuma parte
E que seja ternura apenas,
Sem resposta.
Quero dar-te outro calor
Que não o do sangue,
Um calor sempre aquecendo
Os frios caminhos da solidão.
Quero olhar-te com os olhos
Que conhecem tua verdade
Dá-me um tempo
De silêncio e espera,
E eu te revelarei...
O Cântico de minh'alma!
Cânticos de Amor..
Alice Pinto
Deixa-me estar assim
Diante de ti e amar-te
No antigo silêncio;
Olhar tua face verdadeira
Entre sol e estrela
Entre mar e terra.
Deixa-me ler nos teus olhos
A marca dos mil caminhos percorridos
Pressentir teus segredos
Sem sabê-los,
Dar-me toda em amor silêncio,
Prisioneira da tua verdade.
Escuta:
Quero dar-te outra ternura
Que não as das mãos...
Ou das palavras,
Uma ternura que, como o vento,
Venha de tudo,
E de nenhuma parte
E que seja ternura apenas,
Sem resposta.
Quero dar-te outro calor
Que não o do sangue,
Um calor sempre aquecendo
Os frios caminhos da solidão.
Quero olhar-te com os olhos
Que conhecem tua verdade
Dá-me um tempo
De silêncio e espera,
E eu te revelarei...
O Cântico de minh'alma!
Cânticos de Amor..
Alice Pinto