IVETE...
Com um resto de dinheiro,
Ele foi pro cassino.
Tentar no jogo da sorte
O leite dos meninos...
Com uma camisa de mangas,
Cobrindo a "tatuagem",
E usando algumas miçangas
Da tal malandragem.
Passou da hora marcada
E o "nêgo" não voltou,
Será que perdeu o amor
Por sua molecada?
Já de manhã eu ouvia no rádio de pilha,
Que mais um corpo jazia
Da grande quadrilha.
Disseram que tinha miçangas,
Camisa com grandes mangas,
Que no seu bolso tinha um canivete,
E tinha um relógio com o nome
De uma tal Ivete.
Já era quase meio dia,
Quando eu constatei:
Que era o meu "boemia" a quem tanto amei.
Oh! meu São Sebastião,
Diga o que será de mim,
Que eu nem mesma sei.