Fantasiamos situações e nelas nos apegamos
Algumas não necessitamos de asas
Era como se eu te visse como um
Barquinho de papel  flutuando em meus anseios
Você meu pequeno barco imaginario
O quarto cenário real cujas aguas naveguei
Onde fantasiei momentos de nós dois
O meu querer o meu imaginar estavam
Ali muito próximo de mim...
Na cama desarrumada
Nos dois travesseiros
Nas taças de vinho sobre a mesa
Em algumas peças de roupas caídas
Espalhadas pelo chão
Na janela esperando para ser fechada
Na cortina branca que com o vento dançava
Na porta entreaberta
Na luz iluminando o quarto pela pequena
Fresta...
Até mesmo no barulho das gotinhas da
Torneira...
Nesse cenário todo bagunçado

Podia jurar que via você
Senti seu cheiro era tudo muito real

Até sorriu pra mim,me tocou eu senti!
Estava eu sonhando ou delirando não sei
Não lembro se dormindo 
Ou acordada vivi um sonho lindo!
O que eu sei é que você  não foi real!
Foi apenas um barquinho de papel
Que navegou me iludiu e se desmanchou
Apenas uma ilusão...coisas do coração!



Esse poema foi Inspirado na Prósa Poetica  "Inexistente"
Do Amigo e Poeta Moacir Luis Araldi 

123535-mini.jpg"Pode ser que tudo tenha sido "inexistente" só eu não sabia"

 
Marinez Novaes
Enviado por Marinez Novaes em 21/08/2013
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T4445257
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