IGUAL A TI
Na calmaria da varanda, debruçada em rede de corda, observo o vento soprando minhas preocupações para longe de mim.
Apenas os sussurros dos pássaros quebram o silêncio em um fragor suave de quem leva a vida sem pressa.
Ouço ao longe a cantoria de seres que realmente sabem viver a vida, pois vivem um dia de cada vez pensando apenas na sombra e no alimento de hoje sem preocupações com a vida do próximo ou com coisas corriqueiras do amanhã.
Lindo passarinho!
Se eu tivesse suas asas voaria igual a ti...
Sem rumo...
Sem queixas...
Deixando o vento soprar contra mim.
E se com tuas asas ganhasse também seu canto, cantaria sem trégua a inocência de quem vive somente pelo prazer da própria vida, sem pensar no peso que é viver...
Queria também sua consciência tranquila, que se veste em candura, por não saber o que é desejar o mal para o próximo...
Despiria-me de ser gente, se fosse como ti, dita racional mas que vê razão no sangue inocente caído ao chão...
Abandonaria o ego inchado que se infla quando penso ser melhor que meu irmão...
Largaria a mania de ser descrente, descontente e maldizente...
Seria feliz com suas asas!
Com seu canto!
Com sua consciência!
Pois, como homem não contento-me com o que tenho e a vida do outro querer está aí o meu anseio.
Trocaria o poder de mudar o mundo com minhas mãos e também minha velha rede de corda por ser pássaro livre e ter um coração igual ao teu:
Coração a Deus cheio de gratidão!
Na calmaria da varanda, debruçada em rede de corda, observo o vento soprando minhas preocupações para longe de mim.
Apenas os sussurros dos pássaros quebram o silêncio em um fragor suave de quem leva a vida sem pressa.
Ouço ao longe a cantoria de seres que realmente sabem viver a vida, pois vivem um dia de cada vez pensando apenas na sombra e no alimento de hoje sem preocupações com a vida do próximo ou com coisas corriqueiras do amanhã.
Lindo passarinho!
Se eu tivesse suas asas voaria igual a ti...
Sem rumo...
Sem queixas...
Deixando o vento soprar contra mim.
E se com tuas asas ganhasse também seu canto, cantaria sem trégua a inocência de quem vive somente pelo prazer da própria vida, sem pensar no peso que é viver...
Queria também sua consciência tranquila, que se veste em candura, por não saber o que é desejar o mal para o próximo...
Despiria-me de ser gente, se fosse como ti, dita racional mas que vê razão no sangue inocente caído ao chão...
Abandonaria o ego inchado que se infla quando penso ser melhor que meu irmão...
Largaria a mania de ser descrente, descontente e maldizente...
Seria feliz com suas asas!
Com seu canto!
Com sua consciência!
Pois, como homem não contento-me com o que tenho e a vida do outro querer está aí o meu anseio.
Trocaria o poder de mudar o mundo com minhas mãos e também minha velha rede de corda por ser pássaro livre e ter um coração igual ao teu:
Coração a Deus cheio de gratidão!