O Cerco á Torre Doente.

Eu nunca me esquecerei do dia em que a Babel da minha sanidade caiu. Como uma represa de troncos podres construída por castores moralistas e invasivos que bloqueia completamente o curso do rio da vontade. A verdadeira vontade, e não aquilo que somos levados a acreditar como sendo o que queremos todos os dias. Desejo puro, cru e nu, instinto básico e com uma graça balanceada e perfeita, que muitas vezes vai contra todos os sistemas doentes que a ruim racionalidade insiste em se apoiar, sendo que nisso ela perde, definha e é derrotada.