ANTEMANHÃ
Mais uma antemanhã desponta.
Guarda em si, a pretensão de trazer com ela, esperança, serenidade, fé, recomeço, renascimento.
Através da vidraça, ela a vê, precipitar-se sobre as águas do rio, emoldurando um caminho, por onde dignos serafins caminham. Ali estão, para espargir a paz.
Há nesses momentos em que o dia entreabre os olhos ainda sonolento, um silêncio profundo no ar. Nem é preciso aguçar muito os ouvidos, para ouvir o som das harpas e violinos, anunciando o advento do novo alvorecer.
Portais aurorais, se abrem e deixam passar prenúncios da boa nova.
Ah, feliz daquele que tem olhos pra ver, e ouvidos pra ouvir!
Se farta com a infinita leveza que baila no ar.
Na flor de mais uma aurora, ela avista de sua janela, pousar sobre as águas, iluminado anjo. Com a voz do olhar, o ouve dizer, para a fé alimentar.
(Imagem: Lenapena- Alvorecer as 5:52. East River)
Mais uma antemanhã desponta.
Guarda em si, a pretensão de trazer com ela, esperança, serenidade, fé, recomeço, renascimento.
Através da vidraça, ela a vê, precipitar-se sobre as águas do rio, emoldurando um caminho, por onde dignos serafins caminham. Ali estão, para espargir a paz.
Há nesses momentos em que o dia entreabre os olhos ainda sonolento, um silêncio profundo no ar. Nem é preciso aguçar muito os ouvidos, para ouvir o som das harpas e violinos, anunciando o advento do novo alvorecer.
Portais aurorais, se abrem e deixam passar prenúncios da boa nova.
Ah, feliz daquele que tem olhos pra ver, e ouvidos pra ouvir!
Se farta com a infinita leveza que baila no ar.
Na flor de mais uma aurora, ela avista de sua janela, pousar sobre as águas, iluminado anjo. Com a voz do olhar, o ouve dizer, para a fé alimentar.
(Imagem: Lenapena- Alvorecer as 5:52. East River)