* Eternidade Poética *
A poesia nos remete a indulgência de toda fragilidade em compreender a nossa existência enquanto meros humanos e mortais.
E a poesia é imortal. Nela se explime a alma.
Minha e sua, que em toques de sensibilidade nos transportam à diversos mundos e estados reflexivos.
Levam e elevam a vida, perpetuando por séculos emoções passadas, que nunca expiram o desejo perene de despertar sentimentos.
Num e estranho contato com o escrito, geram-se lágrimas, correm e fluem-se desejos. E voando de coração em coração, são gerados os mais variados anseios que o a alma teima em entender.
E cada poesia escrita gera um sentimento impessoal e intransmissível.
É mágia que se faz. Que a mente descodifica para o coração compreender.
E em cada leitura, a nova descoberta, que a poesia deixa a descoberto aos que são sensíveis e imaginativos.
A poesia se trasforma, nos transtorna, se travestindo de viver.
Seu poder é tanto que ecoa em nossas mentes, e o grito da alma que à criou é plenamente sentida, como se despertasse. E flui eternamente atravessando o tempo.
Com a solidão como companhia, impregnado de sonhos e mundos utópicos, de desejos e mágoas, de amores e sorrisos, de comtemplação e ternura. De vida!
Alma descodificada e codificada, transcodificada em cada leitura, em cada mente, em novas e esplêndidas jornadas inventivas.
Ela é eterna enquanto durar.
A poesia somos nós.