AS ALMAS SE RECONHECEM...
É preciso amadurecer as palavras para que o suco dos versos seja doce.
É preciso colher o pólen das estrelas para fecundar a poesia.
É preciso atravessar o sorriso na face encantadora das horas.
É preciso o contágio do pensamento, pois “sentir” é o ponto cego do coração!
Somos reencontros e não encontros;
Resquícios de lembranças na eternidade das almas, que por sintonia voam na mesma direção, novamente, um dia!
As almas se reconhecem no aroma inesquecível do tempo, onde ENCONTROS não se perdem.
Para que rosto, se há simpatia...
Para que diálogo, se há sintonia.
Há abraços guardados nos becos sem saídas do passado.
Há almas aprisionadas na arapuca das sílabas eternas, onde o infinito se encontra no espaço de dois corações!