Quem entende desentende.
Quem entende desentende, transforma palavras em atos, mas não seriam palavras pensamentos?
E hoje vi você próximo, senti teu cheiro, lembrei não só de nós, más de todo o momento, tenso, brilhante, capaz de agir na forma sensata de sentir.
Sentir tua mão em meu corpo como naquele dia, naquela noite, aquele momento, agora transformando em lembrança, instigado pelo futuro, abatido pelo presente e ressentido pelo passado.
Juras e palavras que fazem minha cabeça parar por tanto pensar...
Hoje a vida é tão fútil? Ou eu que perdi o gosto por conquistar gente, coisas, conhecimentos...
O ar pesava, o sorriso se calava em meio a intrigas e jogadas, rastejado por ter sido algo que a maioria não consegue, por medo, receio? Talvez nudez da alma alheia.
Me olham, me ensinam, sem saber me transformar naquilo que quero, naquilo que eles querem, Pensar é sofrer, mas qual o gosto da vitória sobre si mesmo?
Não há luta maior do que a travada contra seu próprio ego, seu próprio jeito, ambígua maneira de ser, do meu jeito, do seu jeito como vou saber?