PROSA ABERTA A MUSA...

Não se aflija, oh! musa minha,

Sabes de mim,

Ao saber da minha poesia.

Sabes dos versos que nos une,

Do mistério que nos prende,

A força do querer sem nem mesmo ver...

Não se aflija, oh! musa minha,

Com palavras cortantes

De quem está à margem...

Muitos que estão na plateia,

Não conseguem entender a ópera,

E quem a canta,

Está envolvida pela beleza de ser dela,

E isso basta...

Não se aflija, oh musa minha,

Não te cobrarei,

Não nos cobraremos,

E o que nos envolve,

Cabe a nós entender...

E isso cabe a força do inexplicável.

O mistério pode estar na xícara,

Ou atrás das lentes,

E paira sobre os nossos poemas...

Incomodando o mundo paralelo,

Que la fora segue...

Eu... você... o mistério...

E é só.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 30/07/2013
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