VÓ
Vó ! Vovó !
Vó ! Vovó !
Vejo teu sacrifício
Este neto sem juízo
Me tratas ainda como outrora
Que até a idade dos meus oito anos
Vivi prisioneiro de tua mora
Oh vó, Eu sei que és minha fã
Você só tricotando noite e dia
Só parando pra me cuidar
Me afana as lágrimas e meu afã
Se pudesses me tricotarias um ofício
E de quebra um dente ciso
Vó ...
Tuas mãos me deram conforto e languidez
Reajo ao mundo com sensatez
Porém não me esqueci daquele lema
Assim anteontem iniciei,
Ontem arranjei,
Hoje finalizo com um poema
Pra amanhã oferecer-te
Com o dó da minha moenda
Vó !