Vó ! Vovó !

Vó ! Vovó !

Vejo teu sacrifício

Este neto sem juízo

Me tratas ainda como outrora

Que até a idade dos meus oito anos

Vivi prisioneiro de tua mora

Oh vó, Eu sei que és minha fã

Você só tricotando noite e dia

Só parando pra me cuidar

Me afana as lágrimas e meu afã

Se pudesses me tricotarias um ofício

E de quebra um dente ciso

Vó ...

Tuas mãos me deram conforto e languidez

Reajo ao mundo com sensatez

Porém não me esqueci daquele lema

Assim anteontem iniciei,

Ontem arranjei,

Hoje finalizo com um poema

Pra amanhã oferecer-te

Com o dó da minha moenda

Vó !

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 26/07/2013
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T4406048
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