TARDE SEM GRAÇA.
Tarde sem graça!
Com vento,sem drogas.
As drogas dos amores,foram-se.
Ficou um vazio nos meu dedos
Quero agora mutila-los
Talvez,valham mais agora
Pois estão cheios de amor,
unhas grandes e nicotina
Dedos que tateiam folham,
Apoiam canetas,tiram tatu
E mandam sinais de paz em V
E também de se foder
Quantos valores,quantos prazeres
Minhas mãos,conheceram apertando,
Estalando-se nas angustias,e,
Pensando em puxar um gatilho
Tarde sem taças, sem espuma
Brumas leves tocam a alma
Perdida na Av. Anchieta,
Onde ondas de torpor me conservam