MOSCA

Se meu amor é preterido

Zune a velha assombração

Fico logo frio e pálido

Precisando de um verão

Talvez faça uma poesia

Mas pra que ? Que ironia ...

Devia dar-lhe flores neste dia

Mas pra não ficar abalado

Saio logo do seu lado

Pra que tanta aflição ?

Eu não preciso ir embora

Tenho charme e sedução

Mas no encalço desta trilha

Fico preso nesta armadilha

Será preciso dar um chilique

Ou ficar ga-ga-guejando ?

Eu devia é tomar vergonha

E não me agitar depois na fronha

Como uma mosca na janela

Toda vez que vejo ela !

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 24/07/2013
Reeditado em 24/07/2013
Código do texto: T4402430
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.