COLO QUENTE...
Vento gelado...
Fecha minha garganta,
No peito, o verso quente,
Inflama a poesia da fria manhã...
Que fazes agora? musa caliente...
Aquece minha solidão,
Com o teu verso cortante...
Deixa-me procurar teu imaginário colo quente,
E aí ter a sensação de estar protegido,
Até baterem na porta...
E o barulho do mundo lá fora,
Me sufoque novamente...
E volte a sentir,
Que é real o vento frio,
Dessa gelada manhã.