COLO QUENTE...

Vento gelado...

Fecha minha garganta,

No peito, o verso quente,

Inflama a poesia da fria manhã...

Que fazes agora? musa caliente...

Aquece minha solidão,

Com o teu verso cortante...

Deixa-me procurar teu imaginário colo quente,

E aí ter a sensação de estar protegido,

Até baterem na porta...

E o barulho do mundo lá fora,

Me sufoque novamente...

E volte a sentir,

Que é real o vento frio,

Dessa gelada manhã.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 23/07/2013
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