Tudo

Flocos de neve que se acomodam candidamente aos galhos tortuosos e agora tão negros. Encontram-se abrigo em meio à teima persistente do que não deveria estar ali. Não é do sangue que percorre os vasos, mas do vermelho que entorpece a alma. Para onde vai tudo aquilo que deveria ter sido? O que seria das gotas ao escorrer e deitar-se sobre chão, o que seria das águas se não houvesse luz para refletir teus encantos? São inúmeras bifurcações que engolem os mundos que cabem em mim

Denner Sampaio
Enviado por Denner Sampaio em 22/07/2013
Reeditado em 22/07/2013
Código do texto: T4398265
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