Tudo
Flocos de neve que se acomodam candidamente aos galhos tortuosos e agora tão negros. Encontram-se abrigo em meio à teima persistente do que não deveria estar ali. Não é do sangue que percorre os vasos, mas do vermelho que entorpece a alma. Para onde vai tudo aquilo que deveria ter sido? O que seria das gotas ao escorrer e deitar-se sobre chão, o que seria das águas se não houvesse luz para refletir teus encantos? São inúmeras bifurcações que engolem os mundos que cabem em mim