Seres complexos

Seres urbanos

Alucinados pelo frio e fome.

Meninos, mulheres

E homens!

Embriagados pelo seu veneno,

De corpo pleno,

De alma insana.

Loucura ou drama?

Seres humanos

Aventurados por tantos enganos

Não fazem nada, só se envaidecem,

Nem fazem planos...

Perdem-se fácil

Pelos caminhos.

Cospem nos pratos.

Entornam o vinho.

Seres urbanos!

A vida corre,

Vai bem depressa

E não para nunca... Não para nunca...

Seres humanos!

O tempo voa.

A vida passa e o jogo é de sorte.

A vaidade ilude e o final é a morte.

Seres insanos!

Cabeça confusa? Esta sim permanece.

Espalha o sangue, faz a loucura

E finge que esquece...