TIROU-ME OS PREGOS DA MINHA CRUZ...

Caminhei na estrada sem luz,

Das ilusões e alucinações,

Sem limite,,,sem nada

Sem prece, sem reza,

Do terço que deixei no quarto,

Dos quintos que quase sumi,

Joguei o lixo no cesto,

Lamentavél sexto sentido,

Que um dia não resisti,

Fechei as portas da realidade,

E abri as janelas da minha cruz...

De bem com Jesus,

O bom filho volta à casa,

De mala da viagem arrasada,

Tirou os pregos da minha cruz,

Inflamadas feridas abertas,

Mel cicatriza;

Ora, ora,

A aquela terra do breu,

Parti daquela terra do breu;

Parti,,,deixei o mundo

que não era de Deus...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 20/07/2013
Reeditado em 29/07/2013
Código do texto: T4396133
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