SEU ESPORÃO
Arrulhante brincadeira
Através da noite arteira
Ouviu-se um grito fremido
Entre sussurros e gemidos
Do amor de uma escorpiana
Que foi comigo pra cama
Nos escondemos num porão
Fizemos lama e mais lama
Ao me picar com seu esporão
Esse veneno não me matou
E a alma parece até que flutuou
Não foi em vão nem foram reles
Esses momentos frenéticos
Que afloraram em nossas peles !