ESTRANHO GRITO...
Me rasga as entranhas,
Como punhal de aço à ferir...
Perfurarás esse sol?
Sabes das tatuagens gravadas no fundo da alma?
Já esquecidas, rotas, tristes...
Dor... sonho... tesão...
Uma mistura homogenia,
Escondida nas artérias da saudade.
Um dia? uma semana? um mês?
Ou nada...
Noite... frio... medo...
Medo de buscar teu colo quente neste inverno,
"Tanto limão pelo chão"...
Madrugada a romper clareando teu cio.
Resgata-me ou mata-me,
E eu ressurgirei nos versos meus,
Feito grito de um poeta louco.
SP, 16/07/13- 05:35h.