15 de junho

A cada tempo que se passava ela ficava mais louca, mais confusa e curiosa. Ele mandava indiretas sutis e ela ficava sem entender. O que ele queria? Disseram à ela que ou ele é muito cuzão e está usando-a ou ele não sabe o que quer, está confuso e não assume a si mesmo a verdade. Mas ela estava lá, quieta, na sua para não se ferir mais, cumprido com o que os dois falaram da última conversa digamos descente que tiveram, ela precisava ser feliz, mas ele diz que ela precisava ser feliz com alguém que possa retribuir sentimentos, e ela fazendo o que quase ninguém provavelmente teria coragem de dizê-la a ela para a ferida provavelmente não aumentar: ser feliz sozinha. Ela sabia que iria acabar ficando fria ou a ponto de entrar em depressão se fizer isto, mas era o melhor a se fazer.