Um texto sem nome endereçado a você.
Desculpe-me se sou tão péssima para falar, mas as palavras realmente dizem por mim.
Algo dentro de mim acende de uma forma estranha, como se alguma coisa estivesse fora do eixo exato. Não quero esse tipo de amor calculado, cheio de regras e floreios. Quanta predisposição para quebrar meu coração. Quase como uma tortura psicológica começa a diluir meus sentimentos mais verdadeiros, para provar o que, afinal? Algumas pessoas não sabem o real significado de perdão. Agarrar-se ao passado nunca será uma boa saída. Passado é coisa para se ter consciência sobre os erros e mudar, e não para ser uma prova do quanto fomos idiotas. Prender-se a essas mínimas coisas certamente te cegará ao que sou hoje e o que posso vir a ser. Sinceramente, não quero mais conversar. Não quero mais esse tipo de amor recluso e contado. Não quero mais ter que responder o quanto quero que você fique ou o quanto amo você. Essas interrogações só me provam ainda mais o quanto sua descrença é real. Hoje tudo parece o avesso. Bom, se você queria me afastar e me mostrar o quanto está pouco se importando com isso, devo dizer, você conseguiu. Eu não me arrependo de absolutamente nada. Apenas não tente mudar as pessoas para que se encaixem na sua definição. O melhor das pessoas são o que elas realmente são. Alguém muito sábio me disse uma vez: Jamais mude por alguém, pois se alguém te amar será exatamente pelo que és.
Fica um "sinto muito" por estar tão angustiada a ponto de jogar tudo para cima e simplesmente desistir. Eu não queria, mas seus atos me levam a essa direção.
Hoje sou madura o suficiente para saber que amar é deixar as pessoas serem felizes mesmo que isso queira dizer que não as terei por perto.
Fica bem, assim também fico!
Como dizia meu grande amigo Bob:
"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer"