prosa a um amigo
...saudade quando bate, não há tramela que dê conta ...
Abrem-se porteiras,solta o gado, engenhoca espreme a cana,galinha grita cocoó... co-có ouve-se relincho na coxeira,uma meia dúzia de cães balançam o rabo.O menino Ilia olha de meia jota, vê quem é pra mim Ilia,diz D.Nana ,se for visita tenho que colocar mais água no feijão.
Elias vai até a porta gira a tramela,a porta se abre,a saudade vai simbora,é uma nova carga de cana, passando pelo caminho do engenho.
O menino segue atrás, o burro foge, tropeiro grita:
Êia... chibata de couro trançada,corre o lombo do bicho,o menino vê aquilo, calado,sôfrego.
Sente vontade de parar o sofrimento ,o peão de rabo de olho segue o menino,que vê o ato acometido.
Inté!