PENSO E SINTO O AMOR ASSIM...

(texto escrito por Janil Lopes Corrêa – jlc -jan)

Em amor não existem premissas ou assertivas, não existem psicologia nem psicólogos que o definam, esclareçam ou solucionem sua falta ou existência!

Podem existir psicólogos, psicanalistas, “experts”, versados em sexo e em toda a sua complexidade, em seus mistérios, em suas posições, como as do KAMASUTRA – criação de um perfeccionista erótico hindu – em como fazê-lo e praticá-lo. Mas, em amor, não acredito que alguém nele seja versado, especialista.

O amor, é bondade e é maldade, é prazer e é dor, é desejo e é repulsa, alegria e tristeza, força e fraqueza, por ser amor é paradoxo, é incoerência, é algo indefinido e indefinível, é imensurável, é único, não tem tempo de duração, é indecifrável, é abstrato e é concreto, é droga que cura, que vicia, que mata, é presença, é vida, é morte.

Excetuando-se o amor de mãe, o mais perfeito, o insubstituível, o único incondicional, só os privilegiados o sentem, quando são por ele tocados e, assim, são transformados.

Todos no planeta desejam senti-lo, ao menos uma vez, mas poucos conseguem só os semideuses, os afortunados...

Creio que, quando o amor não nasce, de primeira (no primeiro toque, na primeira vez que ambos se ouvem, se olham ou se tocam, mesmo que seja até através do pensamento, no auge da paixão) ele dificilmente prospera. E se não prospera não é amor é sofisma. Mas impedir que o tempo o amadureça é contribuir para que ele precipitadamente morra, é matá-lo no nascedouro.

Ter um amor e se permitir senti-lo é um ato de coragem. Só os covardes fogem dele...

Um dia você terá que dizer: Eu sei que agora sou um ser completo porque amo e acredito que sou amado.

Agora, acrescento o amor do seu cão por você, o mais fiel, o mais amigo, o mais perfeito, afinal ele não conhece dólar.

jlc
Enviado por jlc em 12/07/2013
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