Espaço ao céu
Transcendem-se e mostram-se não transparentes, no entanto, encontro suas cores sobre os olhos escassos.
Vestidos em plumas de pavão, exponham-se belos aos olhos confrades, mas não voam; Covardes!
Desfilam interesses do vão ao réu, destinam culpados sem julgamento, julgam pecado expor a verdade e em ordem, descrevem a desordem.
Ordenados pelo poder, esperam derrubá-los para subir; Subir para assim humilhar-nos.
Crescem aos olhos alheios, diminuem-se aos olhos de Deus.
Alimentam-se de réis, sentindo fome de paz.
Acatando o mundo da luxúria, desacatando o próprio espírito.
Voem, sem preciso esconder-se, respeitem as aves, aos quais lutaram e lutam pelo seu espaço no céu.