CONFESSAS-ME
Confessas-me
Que te assusto com
Meu jeito seguro de escrever...
Se firo teus instintos
Com o peso do que escrevo,
São coisas
Vindas da alma
A interpretar o doce mistério
Que envolve a vida e o Ser...
Sou andarilha
Peregrinando nas varias escritas
Que juras escondidas...
Se te escuto
Desvendo os anseios
A me condenar, como reflexo
De tantas historias...
Diante do espelho, estão os sábios
A me confessar
Que a escrita em vida é o jeito
Saudável que os insanos utilizam
Para não enlouquecer...
Confessas-me...