De amor e homenagem
Gosto quando meus ouvidos vêm me lembrar da conjugação insubordinada que é te amar...
Gosto de parafrasear teus sonhos embalados nos versos de Camões e balbuciar o meu infinito amor/ finito, na condição terrena...
Gosto de ser bem original ao te dizer te amo, enfeitando meu sentimentos com um lindo y Love you.
Sempre nas tardes de domingo, quando a brisa leve vem me lembrar de ti,
Vou até a praia de Ipanema para comparar-te com a garota cantada nos versos da canção e descubro uma verdade: É para ti que eu darei o meu coração.
E assim,
Com esse “nosso amor tão bonito”, me desfaço em carinho e sedução...
“Quem me dera apenas uma vez”, eu falasse desse amor que me incomoda e tu aceitasses a minha rendição a ti, e desse prova de que lestes as minha cartas...
Tantas cartas de amor em que meus sentimentos jorravam como a mais pura fonte de emoção...
E então,
No encontro perfeito do verbo no presente: Amar/amar,
O nosso amor fosse tatuado nos umbrais do monumento ao amor.
Reverenciado como se fora o vôo do condor ao cruzar o firmamento para fazer uma loucura de amor real...
Tão lindo quanto o amor descrito pelas mãos de Shakespeare...
Tão lindo...
Tão imortal...
Na fugacidade da vida feliz...
Tu és como a bailarina...
Que planta a vida na ponta dos dedos... Dos pés...
E eu, feito encantador de equilibrista em corda bamba...
Queria fazer pra ti uma canção...
Na roda do samba...
Mas que não fosse de carnaval...
Que é tão passageiro...
Fugaz...
Uma canção que cantasse o amor em língua e literatura em que os poetas do mundo inteiro,
Criassem os versos em homenagem a ti...