Atire a última palavra...
Um anjo...
Conceito tão singelo, eu sei...
Que acorda apenas com uma meia aos pés...
Perguntando se estou bem...
Com sua voz tão divinal...
Cabelos soltos, sorriso matinal, eu sei...
E olhar nada angelical.
Devora o meu sorriso,
Prende-me apenas com um “OK”...
A me desejar um bom dia,
Eu acordado, ainda assim, sonhando,
Diz para mim que vai tomar um banho, eu sei...
Derramo-me aos seus pés...
Tirando-lhe aquela única meia,
Ouço o seu pulsar tão manso,
Agora sou a água, sou seu banho,
Começamos outra vez. Eu sei...
É tudo tão singelo,
Mas quem não conceituaria assim. Eu sei... Ninguém.