SOBREVIVI...

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Ah! Quanto amor já sondou

minha alma aflita!

Quanta paixão já enrolou

a minha vida...

Quanta luz já derramei

nas sombras.

Quantas lágrimas

perdidas nesse imenso

poço sem fundo...

Quase

me afoguei no abandono...

na tristeza profunda de ser nada

nada vi no fim da estrada...

apenas sombras

disformes,

enegrecidas!

Retornar... impossível.

Segui em frente,

sem nunca mais

me perder

na paisagem.

Com pés firmes

enfrentei a viagem,

derrotei as sombras,

sobrevivi!

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